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As florestas tropicais abrigam as florestas mais biodiversas e ricas em carbono do mundo, cobrindo aproximadamente 1,27 bilhão de hectares em todo o planeta. Na última década, países com florestas tropicais perderam coletivamente mais de 10 milhões de hectares de floresta tropical por ano. Os fatores que levam ao desmatamento variam amplamente entre as regiões e incluem o desmatamento para pecuária, cultivo e agricultura de subsistência, extração de lenha, extração ilegal de madeira e até mesmo práticas associadas a atividades ilegais, como o narcotráfico. Ao mesmo tempo, as estimativas do CPI/PUC-Rio indicam que as áreas desmatadas de 2001 a 2023 têm potencial para capturar até 49 GtCO2, destacando o papel crucial dos esforços de restauração na agenda climática. Este número é significativo porque, a partir de 2024, o orçamento de carbono restante é de aproximadamente 900 GtCO2e para limitar o aquecimento global a menos de 2 °C, e apenas 200 GtCO2e para permanecer dentro da meta de 1,5 °C (UNEP 2024).

Três elementos-chave dessa agenda — combater o desmatamento, proteger as florestas em pé, e restaurar as florestas — se manifestam de maneiras diferentes nos países tropicais, refletindo variações na geografia, nas pressões pelo uso da terra, na governança e na capacidade institucional. Compreender a proeminência e a natureza interconectada dessas dinâmicas em cada contexto é necessário para fortalecer o nexo floresta-clima.

Este capítulo analisa a escala da agenda florestal em cada país tropical, estimando a área de floresta a ser protegida, a dinâmica atual do desmatamento e o volume potencial de carbono que poderia ser capturado por meio da restauração florestal. A partir de uma abordagem de machine learning,[1] os países foram classificados em três grupos distintos, de acordo com seus desafios de gestão florestal: (i) aqueles com alta cobertura florestal, baixo desmatamento e baixo potencial de carbono; (ii) aqueles com baixa cobertura florestal, alto desmatamento e baixo potencial de carbono; e (iii) aqueles com alta cobertura florestal, alto desmatamento e alto potencial de carbono. Em seguida, este capítulo examina a relação entre o desenvolvimento econômico e a agenda florestal.

A análise destaca três insights principais. Primeiro, a conservação e a restauração das florestas tropicais exige iniciativas que correspondam à escala do desafio para desbloquear plenamente seu potencial de mitigação climática global. Segundo, a diversidade dos contextos nacionais demanda abordagens políticas diferenciadas e flexíveis. Os países apresentam diferenças significativas em termos de cobertura florestal, status de conservação e capacidade biofísica de regeneração de carbono, tornando essencial a adoção de estratégias sob medida. Terceiro, os dados não indicam uma relação inerente entre a agenda florestal e o desenvolvimento econômico: países com taxas mais altas de desmatamento não têm necessariamente níveis de renda mais altos, sugerindo que a perda de florestas não é condição necessária para o desenvolvimento econômico. Da mesma forma, países com grandes áreas florestais não têm necessariamente um PIB per capita baixo.

A Escala da Agenda Florestal

Para quantificar a escala da agenda florestal tropical, foram desenvolvidos indicadores consistentes em três dimensões: área florestal, perda florestal e potencial para sequestro de carbono.

A análise abrange países dentro da ecorregião de Florestas Tropicais e Subtropicais Úmidas de Folhas Largas. Para simplificar, o termo “florestas tropicais” é usado para se referir a essa região ecológica. Os limites geográficos do bioma seguem a delimitação original de Olson et al. (2001) em sua tipologia global de ecorregiões terrestres, posteriormente refinada por Dinerstein et al. (2017). Todos os países soberanos com qualquer parte de seu território sobrepondo-se ao bioma foram considerados, independentemente do tamanho relativo dessa sobreposição, totalizando 91 países. As fronteiras nacionais foram obtidas a partir do conjunto de dados Natural Earth. Territórios ultramarinos, dependências administrativas e outras subdivisões não soberanas foram excluídos.

A extensão da floresta foi calculada usando a versão mais recente disponível (v1.11, 2023) do conjunto de dados global de cobertura arbórea de Hansen et al. (2013), restrito a pixels com cobertura de copa maior ou igual a 30% e vegetação com altura superior a cinco metros no ano 2000. Apenas os pixels localizados dentro dos limites da ecorregião das Florestas Tropicais e Subtropicais Úmidas de Folhas Largas foram considerados, utilizando dados com resolução de 30 metros. De acordo com esse método, a ecorregião cobre aproximadamente 1,93 bilhão de hectares globalmente, dos quais 1,25 bilhão de hectares eram florestados em 2023, representando aproximadamente 65% da área total da ecorregião. A Figura 1 mostra as áreas de floresta tropical em 2023, bem como as áreas desmatadas.

Figura 1. Áreas de Floresta Tropical em 2023 e Áreas Desmatadas entre 2001 e 2023

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Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) – v1.11, 2025

Nos 91 países analisados, as florestas armazenam cerca de 593 GtCO2— aproximadamente um terço de todas as emissões globais históricas. Esse valor é estimado usando os mapas globais de potencial de biomassa de Santoro e Cartus (2024), com resolução de 500 metros. O Brasil é responsável pela maior parte, principalmente devido ao vasto bioma amazônico. Notavelmente, embora a área florestal da República Democrática do Congo seja cerca de 20% menor que a da Indonésia, ela armazena mais de 75% de carbono. Essa diferença, que também é observada em outros casos, ressalta a significativa heterogeneidade na densidade florestal e na biomassa entre os países tropicais. A Figura 2 e a Figura 3 apresentam os 20 países com a maior área de floresta tropical e o maior estoque de carbono, respectivamente.

Figura 2. Os 20 Países com a Maior Área de Floresta Tropical, 2023

Gráfico interativo

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) – v1.11, 2025

Figura 3. Os 20 Países com Maior Estoque de Carbono, 2023

Gráfico interativo

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) – v1.11, 2025

A análise estima o desmatamento com base na perda anual de cobertura arbórea de 2001 a 2023 (Figura 4). Ao longo do período, foram perdidos cerca de 180 milhões de hectares de floresta, o que representa quase 10% da área da ecorregião. Nos últimos anos, o desmatamento médio anual ultrapassou 10 milhões de hectares.

Figura 4. Os 20 Países com Maior Desmatamento de Florestas Tropicais, 2001-2023

Gráfico interativo

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) – v1.11, 2025

O potencial de captura de carbono em áreas desmatadas entre 2001 e 2023 é estimado seguindo a metodologia desenvolvida por Assunção, Hansen, Munson e Scheinkman (2025), que utiliza uma abordagem de regressão espacial baseada em covariáveis ambientais e geográficas. A biomassa acima do solo é modelada como uma função da precipitação, temperatura, latitude e longitude, utilizando valores de carbono observados em pixels de floresta intacta. Esse modelo é então aplicado a pixels que foram desmatados entre 2001 e 2023 para prever a biomassa potencial que pode ser capturada por meio da regeneração natural. Essa abordagem produz uma estimativa espacialmente explícita do carbono que poderia ser recuperado se as áreas fossem restauradas, sob o pressuposto de uma regeneração biofísica total. A estimativa corresponde a um potencial global de sequestro de 49 GtCO2 capturados por meio do reflorestamento das áreas desmatadas entre 2001 e 2023. A Figura 5 apresenta os 20 países com o maior potencial de captura de carbono.

Figura 5. Os 20 Países com o Maior Potencial de Captura de GtCO2 de Áreas Desmatadas entre 2001 e 2023

Gráfico interativo

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) – v1.11, 2025, CHIRPS (2023) e TerraClimate (2020), 2025

A Diversidade da Agenda  Florestal

Para capturar a diversidade de desafios e oportunidades relacionados às florestas em países com florestas tropicais, foi realizado um exercício de classificação com base em três dimensões principais: desmatamento recente, floresta em pé e potencial de restauração florestal.

Uma técnica não supervisionada de machine learning foi aplicada usando indicadores relativos padronizados: a proporção do território nacional coberto por floresta tropical, a proporção de floresta perdida devido ao desmatamento recente e o potencial estimado de captura de carbono da restauração. O uso de valores relativos, em vez de absolutos, permite comparações significativas entre países, independentemente do tamanho geográfico. Todas as variáveis foram normalizadas usando escores-z para garantir a comparabilidade entre diferentes unidades e escalas.

O número de agrupamentos foi fixado em três, buscando equilibrar interpretabilidade e diferenciação, de modo a capturar padrões amplos em vez de distinções muito detalhadas.

  • O agrupamento 1 (alta cobertura florestal, baixo desmatamento, baixo potencial de carbono) inclui países com extensas florestas em pé e desmatamento recente relativamente baixo, como Guiana e Papua-Nova Guiné.
  • O agrupamento 2 (baixa cobertura florestal, alto desmatamento, baixo potencial de carbono) compreende países que enfrentam altas pressões de desmatamento, incluindo México, China e Nigéria.
  • O agrupamento 3 (alta cobertura florestal, alto desmatamento, alto potencial de carbono) consiste em países com grandes áreas florestais e potencial significativo de restauração devido ao desmatamento passado, como Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia.

Conforme ilustrado na Figura 6, esses grupos estão geograficamente dispersos, ressaltando o papel da governança nacional, da estrutura econômica e das políticas de uso da terra na definição dos resultados florestais.

Figura 6. Agrupamentos de Países com Florestas Tropicais

Mapa interativo

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Dinerstein et al. (2017), Hansen et al. (2013) – v1.11, CHIRPS (2023) e TerraClimate (2020), 2025

Alta Cobertura Florestal, Baixo Desmatamento, Baixo Potencial de Carbono

Os países desse grupo são caracterizados por uma proporção consistentemente elevada de floresta tropical na parte do seu território que se sobrepõe à ecorregião tropical e subtropical de folha larga úmida. Esses países mantiveram taxas relativamente baixas de desmatamento nas últimas duas décadas e, como resultado, o principal desafio não é restaurar o que foi perdido, mas proteger a floresta de pé. Políticas que se concentram na conservação a longo prazo, na fiscalização de áreas protegidas e no apoio a comunidades dependentes da floresta são especialmente relevantes para este grupo, onde o capital natural e os estoques de carbono permanecem praticamente intactos, mas não necessariamente imunes às pressões crescentes.

Este grupo desempenha um papel crucial no fornecimento de serviços ecossistêmicos globais e regionais. Na Oceania, por exemplo, países como Papua Nova Guiné e Vanuatu funcionam como santuários ecológicos, preservando altos níveis de endemismo e atuando como amortecedores contra o colapso da biodiversidade na região (Oliver et al. 2022; Kier et al. 2009; Hamilton, Klein e Austin 2010). Suas florestas ajudam a regular os padrões de precipitação, manter a resiliência costeira e armazenar grandes quantidades de biomassa viva (Spraklen et al. 2012; Theeuwen et al. 2023; Smith, Baker e Spracklen 2023). Na América do Sul, o Suriname se destaca por ter uma das maiores porcentagens de cobertura florestal intacta do mundo, servindo tanto como sumidouro de carbono quanto como reservatório de biodiversidade (Potapov et al. 2022; FAO 2020). Essas florestas fornecem serviços que vão muito além das fronteiras nacionais, incluindo estabilidade climática, regulação hidrológica e corredores de polinização.

Apesar de seus perfis de conservação relativamente fortes, alguns países desse grupo enfrentam ameaças emergentes. Enquanto os países da Bacia do Congo enfrentam o aumento do desmatamento causado por pequenos agricultores, pela agricultura itinerante e pela produção de carvão vegetal, os países da região amazônico-andina enfrentam o desmatamento impulsionado principalmente pela pecuária, pela expansão das culturas e, especialmente em 2024, pelos incêndios. O Suriname mantém baixos níveis de desmatamento, enquanto o desmatamento na Guiana disparou em 2024 e enfrenta uma pressão crescente da mineração (Goldman et al. 2025; Potapov et al. 2022). Na América Central e no Caribe, bem como nas ilhas do Pacífico, o desmatamento é impulsionado principalmente pela agropecuária e pelos assentamentos rurais, enquanto na África e na Ásia o crescimento das terras cultiváveis e das áreas urbanas, com inundações causadas por hidrelétricas em partes da Ásia, ameaçam a conservação das florestas.

Baixa Cobertura Florestal, Alto Desmatamento, Baixo Potencial de Carbono

Os países desse grupo são caracterizados por altos níveis de desmatamento. Em muitos desses casos, a cobertura florestal era historicamente baixa ou foi amplamente degradada ao longo do tempo, resultando em paisagens dominadas por terras agrícolas, outros tipos de vegetação ou assentamentos urbanos. Consequentemente, as estimativas para o potencial de sequestro de carbono do reflorestamento também são baixas, seja devido à área florestal limitada ou porque as condições biofísicas e socioeconômicas restringem a regeneração. Embora esses países possam não ser centrais para os esforços de restauração em larga escala, eles são essenciais na interrupção do desmatamento residual e para evitar uma maior degradação de ecossistemas já frágeis.

O desmatamento nesses países é impulsionado principalmente pela conversão para a agropecuária permanente e pela expansão de assentamentos e infraestrutura, com padrões específicos para cada região: na América Latina e nos países do Caribe, uma temporada de incêndios excepcional em 2024 amplificou drasticamente as perdas, enquanto o desmatamento para fins agrícolas continuou sendo o principal fator. Os incêndios foram responsáveis por uma grande parte da perda de florestas primárias em Belize, Guatemala e México (Goldman et al. 2025; Potapov et al. 2022).

Nos países do Sul e Sudeste da Ásia, o desmatamento para fins agrícolas é proeminente, especialmente no Camboja, Laos, Vietnã e Tailândia. Também há sinais de substituição de florestas altas por plantações, de inundações associadas a pequenos, mas não desprezíveis, reservatórios hidrelétricos, e de forte crescimento urbano e de assentamentos, especialmente na China. Nos países da África Subsaariana, a perda florestal é mais difusa, mas ocorre consistentemente em conjunto com a expansão das terras agrícolas, juntamente com o crescimento dos assentamentos e o desenvolvimento de infraestruturas (Goldman et al. 2025; Potapov et al. 2022).

Alta Cobertura Florestal, Alto Desmatamento, Alto Potencial de Carbono

O último grupo inclui três países — Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo — que concentram uma parcela desproporcionalmente grande das florestas tropicais do mundo. Esses países combinam vastas áreas florestais remanescentes, desmatamento significativo nas últimas décadas e um potencial extremamente alto de regeneração de carbono. Todos os três possuem partes das principais bacias florestais tropicais do planeta: a Amazônia, a Bacia do Congo e os arquipélagos tropicais do Sudeste Asiático. Suas trajetórias de uso da terra têm implicações globais, pois as mudanças na cobertura florestal nesses territórios afetam diretamente o carbono atmosférico, a conservação da biodiversidade e os ciclos hidrológicos em todos os continentes. Em termos climáticos, eles são insubstituíveis.

Apesar das semelhanças, a dinâmica do desmatamento nesses países difere significativamente. No Brasil, uma combinação de especulação fundiária, pecuária, expansão da soja e desenvolvimento de infraestrutura, especialmente no bioma amazônico, tem impulsionado o desmatamento nas últimas décadas. Ambiguidades jurídicas, fiscalização fraca e oscilações políticas moldaram um cenário de intenso conflito pelo uso da terra (Lima Filho, Bragança e Assunção 2021; Santos et al. 2025; Skidmore et al. 2021).

Na Indonésia, o desmatamento florestal tem sido historicamente associado à produção de óleo de palma, extração de madeira e drenagem de turfeiras, o que tem gerado não somente a perda de cobertura florestal, mas também emissões significativas de GEE provenientes da oxidação da turfa e de incêndios. Mudanças políticas mais recentes, incluindo moratórias sobre a conversão de florestas primárias e programas de restauração de turfeiras, reduziram a perda, mas não a eliminaram (Austin et al. 2017; Austin et al. 2019).

Na República Democrática do Congo, os fatores que levam ao desmatamento são mais fragmentados e localizados, incluindo agricultura de corte e queima, extração de lenha e extração artesanal de madeira, muitas vezes sustentados pela pobreza rural e pela presença limitada do Estado (Ickowitz et al. 2015; Achille, Zhang e Anoma 2021). Nos três países, a governança fundiária continua sendo um gargalo importante, e a perda florestal continua acontecendo mesmo em áreas oficialmente protegidas.

Juntos, esses três países representam cerca de 29,45 GtCO2 em carbono potencial que poderia ser removido da atmosfera por meio da restauração de áreas desmatadas entre 2001 e 2023. Individualmente, os números são impressionantes: só o Brasil detém 16,67 GtCO2, o equivalente às emissões totais de todos os veículos de passageiros em todo o mundo por mais de quatro anos (IEA 2024). A Indonésia e a República Democrática do Congo possuem, cada uma, mais de 6 GtCO2. Esses números demonstram como a restauração florestal pode desempenhar um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas.

Florestas e o Desenvolvimento Econômico

A conservação florestal é frequentemente percebida como uma iniciativa que demanda políticas públicas onerosas que restringem a expansão agrícola, o desenvolvimento de infraestruturas e a extração de recursos, sugerindo um conflito entre a proteção ambiental e o crescimento econômico. No entanto, a conservação ambiental e o crescimento econômico podem ser objetivos compatíveis e avançar simultaneamente, dependendo da natureza do progresso tecnológico e do padrão histórico de ocupação da terra.

As Figuras 7 e 8 examinam a relação entre a proporção da área de floresta tropical e a renda per capita, bem como o crescimento do PIB. A distribuição dos níveis de renda não mostra um padrão consistente em relação à cobertura florestal, com países que abrangem rendas baixas a altas, independentemente de sua proporção de floresta. As taxas de crescimento do PIB também apresentam grande variação entre nações com proporções grandes e pequenas de floresta. Essas análises visuais demonstram a ausência de uma associação clara entre a área florestal e o desempenho econômico e reforçam a compatibilidade dos objetivos econômicos e ambientais.

Figura 7. Cobertura Florestal Tropical e PIB per capita, 2023

Gráfico interativo

Nota: Os dados relativos à área florestal do México provêm do INEGI (2019) e referem-se ao ano de 2014. Os países com PIB per capita superior a US$ 20.000 e sem informações disponíveis sobre o PIB foram removidos para facilitar a visualização. O ano base para a paridade do dólar americano é 2015.

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) e Indicadores de Desenvolvimento Mundial (Banco Mundial 2023), 2025

Figura 8. Cobertura Florestal Tropical e Crescimento do PIB, 2023

Gráfico interativo

Nota: os dados sobre a área florestal do México são provenientes do INEGI (2019) e referem-se ao ano de 2014. A Guiana, com crescimento do PIB de 34% e área florestal de 87%, foi removida para facilitar a visualização.

Fonte: CPI/PUC-Rio com dados de Hansen et al. (2013) e Indicadores de Desenvolvimento Mundial (Banco Mundial 2023), 2025

Traçando uma Estratégia Diferenciada para Florestas e Clima

Essas descobertas revelam a grande diversidade dos contextos florestais nos países tropicais e reforçam a importância de desenvolver estratégias que sejam, ao mesmo tempo, ambiciosas em escala e adaptadas às realidades locais. Uma abordagem única não é suficiente. Os países diferem não apenas na extensão de suas florestas remanescentes e áreas desmatadas, mas também em seu potencial de restauração, estrutura econômica e capacidade institucional.


[1] Os países foram classificados utilizando agrupamento hierárquico aglomerativo (método de Ward, distância euclidiana) com base em três variáveis: proporção da área florestal dentro do bioma, proporção do desmatamento em 2013-2023 e estoque relativo de carbono.

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